Fruto do último encontro, a Real Tertúlia de Pena gostaria de partilhar com os ribeirapenenses algumas reflexões.
Na Era da Informação em que vivemos, a aposta na divulgação é fundamental para o sucesso. A Real Tertúlia já tinha abordado esta temática e avança agora com uma proposta específica. Já todos observamos em muitos concelhos a existência de painéis informativos que vão passando informação sobre a agenda local. Colocados em ponto estratégico, revelam-se de grande utilidade para levar a informação às pessoas enquanto se encontram, por exemplo, à espera do autocarro ou, simplesmente, a passar. Não só os Municípios mas também algumas empresas privadas apostaram já neste meio para divulgação junto dos clientes. Dados os bons exemplos, a Real Tertúlia sugere a colocação de um painel informativo do género, por parte do Município, em local estratégico da sede de concelho.
A aposta na dinamização turística tem-se revelado fundamental para os pequenos concelhos. Neste âmbito, a gastronomia regional apresenta-se, pela sua riqueza, como grande chamariz de turistas, capaz de potenciar a economia local. Ribeira de Pena é vítima da falta de iniciativa privada a este nível, iniciativa esta fundamental para a criação de espaços de excelência. Fruto do desânimo ou falta de visão dos investidores, a verdade é que todos os que visitam o concelho reparam na falta de espaços que cativem para o prazer da gastronomia local. Os Municípios do Alto Tâmega, financiados pelo PRODER, criaram a Rede de Tabernas do Alto Tâmega, iniciativa que conta já com grande sucesso e tem contribuído para o desenvolvimento da região. Face ao exposto, a Real Tertúlia de Pena propõe aos concelhos de Basto a criação de uma "Rede de Tabernas de Basto", dentro dos mesmos parâmetros, que certamente se revelaria de grande sucesso e, seguramente, potenciaria um novo ânimo aos investidores na criação de locais de qualidade para a promoção da gastronomia regional.
Com a criação dos centros escolares, as pequenas escolas primárias viram-se ultrapassadas e despojadas das funções que outrora lhes foram exclusivas. Pela sua arquitectura e representatividade, trata-se de um património rico quer ao nível histórico, quer ao nível material. Deixá-las ao abandono seria um desperdício. No país há já vários exemplos de reconversão destes edifícios, que vão desde a utilização associativa à iniciativa privada da restauração. Num concelho onde o apoio social tem tão grande importância, seria de pensar na utilização de alguns destes edifícios para habitação social. Outra sugestão é a reconversão em alojamento turístico, com uma exploração privada. No mesmo sentido, pode-se ainda estudar a hipótese de incluir nesta reconversão as casas florestais abandonadas.
A Real Tertúlia de Pena lembra ainda o companheiro Francisco Botelho, em homenagem pelos dois anos da sua morte.
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1 comentário:
Excelente iniciativa ... Espero participar numa próxima.
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